CTT : Cérebro Todo-o-Terreno
Olá pessoal,
Hoje falo-vos da capacidade do nosso cérebro de se adaptar a agressões, e ao meio que o rodeia.
O futuro da mente humana assenta num príncípio básico: o de que o nosso cérebro é um sistema dinâmico.
Uma característica vital do cérebro é chamada de neuroplasticidade. Aqui reside o segredo do poder mental. A neuroplasticidade (ou plasticidade neural) refere-se à capacidade dos neurónios se transformarem e adaptarem a sua estrutura e função em resposta às exigências externas e internas do organismo.
De facto, toda a exigência que desafie ou estimule o cérebro (por exemplo, aprender um novo idioma) produz mudanças anatómicas muito significativas a nível celular como o aumento das dendrites (filamentos que se ramificam a partir do centro da célula para contactarem outros neurónios), o aumento no número de espinhas dendríticas, a formação de novas sinapses (junções especializadas existentes nos neurónios através das quais estes conectam entre si), o aumento da actividade das neuroglias (células que apoiam os neurónios) e alterações no metabolismo celular (transformações químicas que estão no centro do trabalho cerebral).
Existem vários tipos de neuroplasticidade. A primeira, chamada de “neuroplasticidade de desenvolvimento” compreende vários e complexos estágios e realiza-se ao longo da vida dos neurónios a fim de permitir o natural desenvolvimento do cérebro. Outra forma, a chamada “neuroplasticidade dependente da experiência” surge especialmente com novas experiências, desafios e aprendizagem.
Dá-se então a chamada "expansão do mapa", isto é, a cada nova aprendizagem o cérebro reorganiza-se, expande as suas conexões neurais (de neurónio) e modifica as capacidades, ampliando-as e fixando-as na memória do indivíduo.
Há também a “neuroplasticidade" após lesão cerebral” que traduz as capacidades de auto-reparação nos tecidos que permanecerem intactos após uma lesão no cérebro.
Finalmente, a “neurogénese” diz respeito ao nascimento de novos neurónios no cérebro.
Hoje falo-vos da capacidade do nosso cérebro de se adaptar a agressões, e ao meio que o rodeia.
O futuro da mente humana assenta num príncípio básico: o de que o nosso cérebro é um sistema dinâmico.
Uma característica vital do cérebro é chamada de neuroplasticidade. Aqui reside o segredo do poder mental. A neuroplasticidade (ou plasticidade neural) refere-se à capacidade dos neurónios se transformarem e adaptarem a sua estrutura e função em resposta às exigências externas e internas do organismo.
De facto, toda a exigência que desafie ou estimule o cérebro (por exemplo, aprender um novo idioma) produz mudanças anatómicas muito significativas a nível celular como o aumento das dendrites (filamentos que se ramificam a partir do centro da célula para contactarem outros neurónios), o aumento no número de espinhas dendríticas, a formação de novas sinapses (junções especializadas existentes nos neurónios através das quais estes conectam entre si), o aumento da actividade das neuroglias (células que apoiam os neurónios) e alterações no metabolismo celular (transformações químicas que estão no centro do trabalho cerebral).
Existem vários tipos de neuroplasticidade. A primeira, chamada de “neuroplasticidade de desenvolvimento” compreende vários e complexos estágios e realiza-se ao longo da vida dos neurónios a fim de permitir o natural desenvolvimento do cérebro. Outra forma, a chamada “neuroplasticidade dependente da experiência” surge especialmente com novas experiências, desafios e aprendizagem.
Dá-se então a chamada "expansão do mapa", isto é, a cada nova aprendizagem o cérebro reorganiza-se, expande as suas conexões neurais (de neurónio) e modifica as capacidades, ampliando-as e fixando-as na memória do indivíduo.
Há também a “neuroplasticidade" após lesão cerebral” que traduz as capacidades de auto-reparação nos tecidos que permanecerem intactos após uma lesão no cérebro.
Finalmente, a “neurogénese” diz respeito ao nascimento de novos neurónios no cérebro.
in Academia de Mental Training de Lisboa
Até à próxima Terça,
JoãoSouto
1 memoriais:
Olá este post parece-me bastante interessante onde na qual me fez lembrar uma problema que estou a passar. Tive uma Crise de Medos e a noção que alguém me andava a perseguir e fui ao psiquiatra ele receitou-me antipiscóticos, antes disto eu tinha uma memória impar pois consegui tirar um curso superior pois contraía uma grande lucidez. Depois da toma dos antipsicóticos comecei a esquecer-me de tudo e num prazo de um mês minha capacidade de memória foi-se, bem como a capacidade de aprendizagem e de percepção. Pois agora o meu medo é que as ligações neuronais tenham sido destruídas, não sei até que ponto isto pode acontecer, mas algumas modificações aconteceram no meu cérebro isso não tenho dúvidas. agora fico lento para compreender algo, não tenho motivação nem vontade de aprender, tudo num espaço de um mês, alguém me poderia dar uma opinião sobre isto. Será que me esqueci de tudo? neste momento me sinto "perro", terá a plasticidade se perdido?
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