Memória Instantânea

Olá de novo!
Hoje vou-vos falar, tal como prometi no último domingo da memória instantânea. Mas o que é a memória instantânea?
A memória instantânea é composta por toda a informação que é acessível em tempo real, ou seja, imediatamente. Ao contrário do que se pensa, esta memória é muito grande, como uma pen de oito gigas, por analogia. É nela que se encontra toda a informação que utilizamos constantemente na nossa vida diária.

Os seus componentes principais são:
A informação normal, como onde estão situadas as tarefas pendentes, rotinas, etc.
Os preconceitos, que conformam uma parte do nosso carácter ou personalidade.
Os programas de respostas automáticas que se carregam num curto período de tempo quando acordamos. A memória linguística e outras especiais também formariam parte desta memória instantânea quando se activaram.
Programas de resposta automática especiais como conduzir ou o correspondente a situações de perigo, que se carregarão quando se considere que se vão utilizar.
A memória de trabalho associada ao funcionamento da lógica ou inteligência. Esta é muito reduzida e o seu funcionamento óptimo implica a utilização de 3 ou 4 variáveis simultaneamente, quando pensamos num conceito e efectuamos operações lógicas com mais de 5 variáveis custa-nos muito tempo avançar.
A memória auxiliar de trabalho, que corresponderia a todas as variáveis que estão disponíveis para situar-se na memória de trabalho operativa citada no parágrafo anterior. A esta categoria pertenceria toda a informação que sabemos sobre o tema em que estamos a trabalhar.

Esta configuração, pelo seu automatismo, permite a realização simultânea de diversas tarefas; poder-se-ia assimilar o consciente humano com a interface do computador e o inconsciente com os programas residentes na memória instantânea. Portanto, quanto mais se automatizem os processos cerebrais ou os programas de computador, mais livre ficará o consciente humano ou a interface com o programa será mais simples e intuitivo.
Esta simplicidade, no entanto, vem acompanhada de uma desvantagem que é bom ter em conta. O automatismo dos computadores faz com que, em determinadas ocasiões, não saibamos exactamente o que fizeram nem porquê. Será sempre necessário ter uma cultura geral ampla do comportamento dos computadores e a única forma de alcançá-la é com a prática e com o tempo.

No próximo domingo continuaremos a explorar os vários tipos de memória.
Até lá!
Sara Pinela

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1 memoriais:

casa da poesia disse...
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Pensa amigo !

Às vezes pões-te a pensar: "Eu devia era ter um computador melhor do que aquele que tenho, aí um de 500 GB de disco e 3 GB de Memória Ram". Melhor do que aquele que tens? Há melhor que o teu cérebro? Existe máquina mais poderosa, com um poder de armazenamento ilimitado? Não, não existe. Uma máquina que , comparável a um computador, por vezes é por nós subvalorizada, levando-nos a deixá-la de parte. E isso, é correcto?Não. A resposta é clara e unânime? Sim. Achas que o teu cérebro é incapaz trabalhar como deve ser? Achas-te inferior a um Computador?

Para veres como estás enganado, dá uma vista de olhos pelo nosso blog, onde aprenderás a valorizar-te a ti e ao teu poder racional !

Frase da quinzena

"O esquecimento é maior que a morte, porque termina o que a morte começou."

Valter da Rosa Borges

"A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez."

Friedrich Nietzsche




Os Esquecime

Os Esquecime, nasceram na Escola Secundária de Latino Coelho - Lamego. Vivem para mostrar ao mundo o quão fascinante é a nossa memória. Assim, diariamente, a Ana, a Beatriz, o Cristofe, a Inês, o João, a Mafalda e a Sara irão trazer-vos novidades sobre o trabalho de Área de Projecto.

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